• Sábado, 27 de Julho de 2024

 

Uma pitada de sugestão

Uma pitada de sugestão

A pedagogia no Brasil sobrevive, em parte, alimentada da amnésia dos seus erros e no retorno às praticas que um dia foram rejeitadas. Basta considerar o retorno quase continuado de modelos de avaliações e fazeres pedagógicos tradicionais.  Por isso, faz-se necessário inovar sempre o fazer das aulas, por parte de seu principal agente: o professor.

O básico da educação é o aprendizado do aluno. O aluno vai à escola para uma única coisa: aprender a ler (interpretar o mundo a partir das letras) e contar (aprender fazer operações matemáticas), além de conhecer outras disciplinas que versam sobre diversos aspectos da realidade (geográficos, históricos, artísticos, religiosos, lingüísticos, etc.). Sendo que os fundamentos de todas essas disciplinas serão sempre a leitura e a escrita.

Para se conseguir que um aluno aprenda a dominar de forma crítica o mundo do conhecimento baseado nas letras, esforços são feitos pelos Estados Federados e pelos municípios na medida em que criam sistemas de educação sempre baseados em vontades e ideologias. São sistemas que são melhores ou piores na medida em que dispensam maiores ou menores esforços econômicos e estruturais. Com outras palavras, um sistema educacional é bom se ele investir muito em infra-estrutura (escolas) e em pessoal (trabalhadores em educação). Esses investimentos devem ser feitos em um nível que garantam que nossos estudantes alcancem um grau de excelência de nível e padrão das nações desenvolvidas, pois não podemos tomar como base os piores indicadores.

Por parte dos profissionais, esse aprendizado vai depender da forma como os mesmos encaram o seu fazer pedagógico. Sabemos que todo trabalho, em geral, leva-nos a uma rotina que termina tirando o entusiasmo de quem ensina e daqueles que aprendem. Por isso, para que tenhamos excelência na educação, precisamos estar atentos a alguns aspectos necessários para o nosso sucesso em sala de aula, que são, por exemplo:

  1. Inovação – não podemos nunca achar que está tudo pronto. É necessário sempre recomeçar as nossas praticas pedagógicas. E esse deve ser um esforço diário. Inovar sempre.
  2. Atenção aos detalhes: um detalhe pode fazer uma diferença incrível em uma aula. A cordialidade no encontro com o aluno, a limpeza do espaço de aula que deve ser preservado por todos os presentes, a simpatia ao responder aos questionamentos muitas vezes óbvios dos alunos... Tudo isso faz uma grande diferença.
  3. O conceito de aula show: o professor deve ter sempre a vontade de transformar aquela aula que será dada hoje em sua melhor aula. Isso motiva a todos, tanto o aluno quanto o professor.
  4. Planejamento: a rotina leva o profissional a pensar que já sabe tudo o que vai ocorrer naquela determinada aula. Por isso, devemos entender cada aula como se fosse a primeira aula a ser dada naquela turma. O professor precisa pensar os detalhes, se imaginar no local, como se estivesse ensaiando a aquela aula, como se fosse uma peça teatral.
  5. Remuneração: O profissional precisa estar recebendo seus proventos em dias e ter um salário digno com o seu nível profissional. O fato de estar com suas contas pagas, com sua vida econômica em ordem, já é um grande passo para se ter um bom desempenho em sala de aula. Isso faz uma grande diferença para se obter esse sucesso desejado. Pois ele estará com sua estima em alta.

Por fim, não podemos perder de vista a grande importância do trabalho em equipe: o apoio da direção, da coordenação e de toda estrutura escolar faz uma grande diferença no fazer pedagógico, pois o apoio estrutural de todos os agentes responsáveis pela educação é de suma importância, pois sabemos que “ninguém é tão bom quanto todos juntos!”.